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AVC em idosos: o que é importante saber?

O AVC (Acidente vascular cerebral) é um dos problemas neurológicos mais prevalentes entre os idosos. O AVC é uma doença que se caracteriza pela interrupção da oxigenação do tecido cerebral de alguma área do cérebro. Cada região ou porção do nosso cérebro tem funções específicas, o AVC acarreta perda de determinadas funções relacionadas a essa área, e representa principal causa de morte no mundo e no Brasil.

Aproximadamente 20% das pessoas que sofrem AVC falecem dentro de um mês após o evento. Metade dos sobreviventes apresentam incapacidades permanentes e significantes que requerem assistência e supervisão nas atividades de vida diária.

Além do risco de morte, a doença provoca uma série de incapacidades e compromete de forma significativa a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Existem dois tipos diferentes de acidente vascular cerebral: Isquêmico, é causado por um bloqueio ou redução do suporte sanguíneo em determinada área cerebral;

Hemorrágico, é causado por um rompimento de um vaso (Veio ou artéria) ocasionando lesões nos tecidos cerebrais e inchaço da área afetada pelo extravasamento sanguíneo.

Qual é a chance de melhora? Tudo depende de onde está a lesão no cérebro. Depende ainda da capacidade de cada indivíduo em estabelecer novas conexões entre neurônios e conseguir refazer aqueles circuitos que foram perdidos. 

Por isso, a reabilitação na fase aguda e subaguda do AVC é tão importante. É o momento de aproveitar o potencial da neuroplasticidade e estimular essas conexões.

Portanto, é preciso conhecer os fatores de risco, reconhecer os sinais da doença, tratar e prevenir!

A Autora

Dra. Sarah Melo

A Dra. Sarah Melo é médica formada em clínica geral e especialista em Geriatria. Cursando especialização em gerontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, e pós-graduação em terapia cognitivo comportamental em idosos.

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